VITAMINA E
O princípio ativo que determina a função biológica (Alfa, Beta e Gamma tocoferol) são encontradas no reino vegetal, nas graxas, óleos vegetais, no germe de trigo, etc. Se altera rapidamente perdendo a atividade vitamínica. O componente mais ativo é o alfa-tocoferol que em ambiente quente e em contato com o oxigênio se altera rapidamente. Ao contrário o acetato de alfa-tocoferol quando em contato com o oxigênio se altera mais lentamente.
A vitamina E é um antioxidante natural de ação biológica e protege a graxa e as vitaminas ativas no organismo. A sua ação potencializa as vitaminas lipossolúveis favorecendo a absorção e o acúmulo das mesmas.
Constitui outra coenzima que favorece o sistema antifermentativo que preserva a ação tornando-a econômica sua vitamina.
Em outras palavras é um eficiente regulador de todo sistema endócrino e tem um importante valor hepéticoprotetor. Prolongando a carência de tocoferois determinando na função reprodutiva dos machos em conseqüência da degeneração e atrofia dos testículos e com o afirmamento da parede do conduto seminal, o esperma perderá sua mobilidade tornando-os infecundos. A produção espermática vem com o tempo parando de maneira irreversível, e com doses maciças de vitamina E o resultado será inútil.
Nas fêmeas, o ciclo sexual se desenvolve normalmente quando há uma fecundação normal, mesmo com a carência de vitamina E, botam ovos fecundos mas não nascem.
A carência de vitamina E também acelera a degeneração das funções dos músculos e principalmente dos miocárdio.
A vitamina E é medida pela Unidade Internacional UI, equivalente a 1 mg de tocoferol.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
VITAMINAS
VITAMINAS
Existe uma preocupação dos criadores, em proporcionar a seus canários uma alimentação baseada em vitaminas, e alguns criadores procuram um remédio que proporciona uma prole saudável e um elevado número de filhotes.
Vitamina A: Essencialmente para o crescimento da ave atua sobre a audição e o equilíbrio da ave e visão.
Indicações: Nas hipovitaminoses e suas manifestações.
A Carência da vitamina A pode ocasionar: afecções oculares: conjutivos, querato conjuntivos. Cegueira noturna em caninos e felinos.
Aves: o sintoma de deficiência da vitamina a é crescimento retardado. Nas reprodutoras ocorre diminuição na produção de ovos.
Modo de Usar: 1g a 3g por Kg de ração.
Encontra-se nas verduras, na casca de maçã, cenoura gema de ovo e no óleo de fígado de bacalhau.
Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne doenças do fígado, rins e coração.
Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de ovo, tomate.
Vitamina B1: Atua no desenvolvimento muscular, sistema nervoso, postura e desenvolvimento do embrião.
Indicações: Polineurites e inapetência em caninos e felinos.
A carência da vitamina B1 pode ocasionar: transtornos gastrointestinais em caninos e felinos.
Aves: a deficiência de vitamina B1 traz desordens nervosas em aves jovens ou adultas, culminando em uma paralisia característica chamada polineurite.
Modo de Usar: 1g a 3g por Kg de ração.
Encontra-se na maçã, gema de ovo.
Vitamina B2: Atua nos ovos, dando maior fertilidade, crescimento dos filhotes e sistema nervoso, a falta pode causar raquitismo e o peso baixo.
Indicações: Auxilia nas convalescenças, atraso de crescimento, algias e alterações neuromusculares.
Aves: a deficiência da vitamina B2 causa baixa eclosào e embriões com dedos torcidos e deformados.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se no alpiste, gema de ovo, leite, óleo de fígado de bacalhau.
Vitamina B3: Fortifica e mantem a textura da pela.
Encontra-se na gema de ovo e nas sementes.
Vitamina B6: Atua sobre o fígado, sistema nervoso, crescimento e a pele.
Indicações: Auxilia o crescimento e a reprodução. Melhora o apetite.
Aves: a deficiência da vitamina B6 ocasiona movimentos desordenados, seguidos de convulsões, exaustão e morte.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 5Kg de ração.
Encontra-se nos cereais, almerião e gema de ovo.
Vitamina B12: Necessária no crescimento e nascimento dos filhotes.
Indicações: Nas anemias macorcíticas e nas produzids por hemorragias e atos cirúgicos. Utilizada no tratamento de doenças anemiantes. Revitalizador das forças durante o crescimento, convalescenças e nas perdas de peso e apetite.
Aves: a vitamina B12 é essencial para as aves jovens e também aves reprodutoras.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 3g por 10Kg de ração.
Encontra-se nos complexos vitaminicos como: farinha de peixe, complexo B, Vitamina A, Daiamineral, Gerval em pó e Terragran.
Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratório.
Indicações: Nas hipovitaminoses provocadas por defeitos da síntese ou absorção desta vitamina. Aumenta as defesas orgânicas nas convalescenças de doenças infecciosas, hemorrágicas e febris.
Aves: utilizada na prevenção e tratamento do estresse, viagens e mudanças de alojamento.
Modo de Usar: 0,5 por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se nas frutas frescas, alimento verde.
Vitamina D: Atua na boa formação ossea, combate o raquitismo.
Indicações: No tratamento do raquitismo e osteomálacea. Regula a fixação de cálcio e fósforo nas consolidações de fraturas e diastrofia óssea. Nos períodos de crescimento e lactação.
Aves: a deficiência da vitamina D3 ocasionará cascas finas e quebradiças nos ovos ou memos paraliação da postura.
Modo de Usar: 1 a 2g por Kg de ração.
Encontra-se na natureza através dos raios solares, no óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e verduras.
Vitamina E: Atua na reprodução, ajudando numa boa fecundação dos ovos.
Indicações: Para restabelecer os níveis de vitamina E.
A carência da vitamina E pode ocasionar: azoospermia e necrospermia nos machos; infertilidade, abortos e esterilidade nas fêmeas.
Aves: a vitamina E é indicada para o melhor sucesso das reprodutoras e eficiências na eclosão.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se no óleo de germe de trigo, gema de ovo e verduras.
Vitamina H:
Indicações: Dermatite, atraso no crescimento, anorexia.
Aves: a deficiência da biotina (vitamina H) ocasiona dermatite. A base dos pés fica áspera, calosa e se arrebentam, formando hemorragias.
Modo de Usar: 2g por Kg de ração a 2g por 5Kg de ração.
Vitamina K:
Indicações: Anti-hemorrágico e diminuidor do tempo de coagulação do sangue. Como acelerador da protrombina do sangue. Uilizada nas fases prés o pós cirúrgicas.
Aves: aumenta a resistência a hemorragias e diminui o tempo de cicatrização.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 3g por 10Kg de ração.
Cálcio: Um forte componente para a formação e reforço do esqueleto, e do aparelho reprodutor das fêmeas.
Emcontra-se no osso moído, farinha de ostra e nos ossos de peixe.
Cobalto e cobre: São minerais que atuam como catalizadores no organismo das aves, deve ser empregados junto com as vitaminas.
Cloreto de sódio: Possibilita aos glóbulos vermelhos sua função de portadores de oxigênio e permiti a dupla decomposição mediante a qual o organismo separa os sais de potássio.
Existe uma preocupação dos criadores, em proporcionar a seus canários uma alimentação baseada em vitaminas, e alguns criadores procuram um remédio que proporciona uma prole saudável e um elevado número de filhotes.
Vitamina A: Essencialmente para o crescimento da ave atua sobre a audição e o equilíbrio da ave e visão.
Indicações: Nas hipovitaminoses e suas manifestações.
A Carência da vitamina A pode ocasionar: afecções oculares: conjutivos, querato conjuntivos. Cegueira noturna em caninos e felinos.
Aves: o sintoma de deficiência da vitamina a é crescimento retardado. Nas reprodutoras ocorre diminuição na produção de ovos.
Modo de Usar: 1g a 3g por Kg de ração.
Encontra-se nas verduras, na casca de maçã, cenoura gema de ovo e no óleo de fígado de bacalhau.
Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne doenças do fígado, rins e coração.
Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de ovo, tomate.
Vitamina B1: Atua no desenvolvimento muscular, sistema nervoso, postura e desenvolvimento do embrião.
Indicações: Polineurites e inapetência em caninos e felinos.
A carência da vitamina B1 pode ocasionar: transtornos gastrointestinais em caninos e felinos.
Aves: a deficiência de vitamina B1 traz desordens nervosas em aves jovens ou adultas, culminando em uma paralisia característica chamada polineurite.
Modo de Usar: 1g a 3g por Kg de ração.
Encontra-se na maçã, gema de ovo.
Vitamina B2: Atua nos ovos, dando maior fertilidade, crescimento dos filhotes e sistema nervoso, a falta pode causar raquitismo e o peso baixo.
Indicações: Auxilia nas convalescenças, atraso de crescimento, algias e alterações neuromusculares.
Aves: a deficiência da vitamina B2 causa baixa eclosào e embriões com dedos torcidos e deformados.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se no alpiste, gema de ovo, leite, óleo de fígado de bacalhau.
Vitamina B3: Fortifica e mantem a textura da pela.
Encontra-se na gema de ovo e nas sementes.
Vitamina B6: Atua sobre o fígado, sistema nervoso, crescimento e a pele.
Indicações: Auxilia o crescimento e a reprodução. Melhora o apetite.
Aves: a deficiência da vitamina B6 ocasiona movimentos desordenados, seguidos de convulsões, exaustão e morte.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 5Kg de ração.
Encontra-se nos cereais, almerião e gema de ovo.
Vitamina B12: Necessária no crescimento e nascimento dos filhotes.
Indicações: Nas anemias macorcíticas e nas produzids por hemorragias e atos cirúgicos. Utilizada no tratamento de doenças anemiantes. Revitalizador das forças durante o crescimento, convalescenças e nas perdas de peso e apetite.
Aves: a vitamina B12 é essencial para as aves jovens e também aves reprodutoras.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 3g por 10Kg de ração.
Encontra-se nos complexos vitaminicos como: farinha de peixe, complexo B, Vitamina A, Daiamineral, Gerval em pó e Terragran.
Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratório.
Indicações: Nas hipovitaminoses provocadas por defeitos da síntese ou absorção desta vitamina. Aumenta as defesas orgânicas nas convalescenças de doenças infecciosas, hemorrágicas e febris.
Aves: utilizada na prevenção e tratamento do estresse, viagens e mudanças de alojamento.
Modo de Usar: 0,5 por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se nas frutas frescas, alimento verde.
Vitamina D: Atua na boa formação ossea, combate o raquitismo.
Indicações: No tratamento do raquitismo e osteomálacea. Regula a fixação de cálcio e fósforo nas consolidações de fraturas e diastrofia óssea. Nos períodos de crescimento e lactação.
Aves: a deficiência da vitamina D3 ocasionará cascas finas e quebradiças nos ovos ou memos paraliação da postura.
Modo de Usar: 1 a 2g por Kg de ração.
Encontra-se na natureza através dos raios solares, no óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e verduras.
Vitamina E: Atua na reprodução, ajudando numa boa fecundação dos ovos.
Indicações: Para restabelecer os níveis de vitamina E.
A carência da vitamina E pode ocasionar: azoospermia e necrospermia nos machos; infertilidade, abortos e esterilidade nas fêmeas.
Aves: a vitamina E é indicada para o melhor sucesso das reprodutoras e eficiências na eclosão.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 2g por 10Kg de ração.
Encontra-se no óleo de germe de trigo, gema de ovo e verduras.
Vitamina H:
Indicações: Dermatite, atraso no crescimento, anorexia.
Aves: a deficiência da biotina (vitamina H) ocasiona dermatite. A base dos pés fica áspera, calosa e se arrebentam, formando hemorragias.
Modo de Usar: 2g por Kg de ração a 2g por 5Kg de ração.
Vitamina K:
Indicações: Anti-hemorrágico e diminuidor do tempo de coagulação do sangue. Como acelerador da protrombina do sangue. Uilizada nas fases prés o pós cirúrgicas.
Aves: aumenta a resistência a hemorragias e diminui o tempo de cicatrização.
Modo de Usar: 1g por Kg de ração a 3g por 10Kg de ração.
Cálcio: Um forte componente para a formação e reforço do esqueleto, e do aparelho reprodutor das fêmeas.
Emcontra-se no osso moído, farinha de ostra e nos ossos de peixe.
Cobalto e cobre: São minerais que atuam como catalizadores no organismo das aves, deve ser empregados junto com as vitaminas.
Cloreto de sódio: Possibilita aos glóbulos vermelhos sua função de portadores de oxigênio e permiti a dupla decomposição mediante a qual o organismo separa os sais de potássio.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
COCCIDIOSE
Definição
A coccidiose é uma doença-parasitária-infecciosa das aves causada por um microorganismo unicelular (protozoário) que ataca tanto aves domésticas quanto aves silvestres. Esse microorganismo pertence à família Eimerilidae. Neste família os parasitas que acometem mais frequentemente as aves pertencem aos gêneros Eimeria e Isospora.
Ciclo Vital
O ciclo vital desses parasitas é realizado parte no epitélio das células intestinais e parte fora do organismo da ave. Estes ciclos podem ser diretos, envolvendo um único hospedeiro, ou indireto, envolvendo a existência de mais de um hospedeiro.
A transmissão dos coccídios dá-se geralmente de um indivíduo a outro através de alimentos ou água contaminada por fezes que contenham formas infectantes desses agentes ou, simplesmente pela presença de outra ave infectada no mesmo ambiente (transmissão aerógena). Essa contaminação constitui problema ainda, quando temos um grande número de animais da mesma espécie alojados juntos, na mesma gaiola ou viveiro ou ambiente. Por esta razão animais silvestres, no seu ambiente natural apresentam menos problemas de infestação por coccidia do que aves criadas em condições diversas do seu ambiente natural.
Expondo de uma maneira resumida o ciclo vital desse parasita, vemos que ele é composto por três fases distintas. Na primeira, que ocorre fora do organismo, o oocisto, presente nos alimentos, forração de fundo de gaiola ou água contaminadas, sofre um processo de maturação chamado esporulação. Nesta fase, dentro de casa oocisto desenvólvem 4 esporocistos, no caso de Eimeria e 2, no caso de Isospora, contendo esporoítos no seu interior. Nesta fase, o oocisto torna-se uma forma infectante que, quando ingerida e pela ação de enzimas torna-se infectante pela liberação dos esporozoítos.
As duas fases que se seguem correspodem à multiplicação e infecção das células do epitélio intestinal, gerando novas formas infectantes, que também serão liberadas, através das fezes, para o meio ambiente, infectando outras aves. É durante esse processo que ocorrem as lesões no epitélio instestinal, que ocorrem as manifestações clínicas descritas abaixo.
O sistema imune ou de defesa do organismo animal apresenta um papel de grande importância nesta doença. Na maioria das espécies, as infestações de grau leve a moderado estimulam o desenvolvimento de uma resistência para infestações posteriores. Esta imunidade tem uma duração e grau variado entre as espécies de aves. Os animais mais velhos, se comparados aos mais novos, apresentam um grau maior de imunidade em relação a estes, como consequência de infestações anteriores. Ainda, as aves mais velhas podem atuar como fontes de infecção na criação, já que podem apresentar a infecção, não desenvolvendo a doença, eliminando oocistos e transmitindo-os mais jovens.
Diagnótico
O coccidiose nas aves pode ser diagnosticada de duas maneiras. A primeira é pela observação das aves na criação. O que se vê primeiro é uma alteração no seu comportamento. As aves que estão acometidas são principalmente as mais jovens, com idade à partir de 2 meses. Estas mostram-se apáticas, com diminuição da ingestão de sementes e emagrecimento. A região da cloaca pode se mostrar "empastada". No fundo da gaiola vêem-se fezes aquosas, algumas vêzes com manchas de sangue. Esse quadro, quando muito agudo, geralmente é seguido de morte.
Outra maneira de se diagnosticar é através de exame parasitológico de amostras de fezes frescas, colhidas do fundo da gaiola. No exame microscópio observam-se formas evolutivas de Eimeria ou Isopora, em quantidades variadas, conforme o grau de infestação.
À necropsia, a nível de duodeno, observa-se espessamento de mucosa, por vezes hemorragias. Também podem ser vistas hemorragias no ceco. O conteúdo intestinal encontrase líquido e, ao longo do trato intestinal observam-se sementes não digeridas. O exame microscópico da mucosa instestinal através de raspado ou cortes histológicos, revela fonnas evolutivas de Eimeria.
A nível de criatório, este quadro pode ser encontrado generalizado ou localizado em algumas gaiolas. Ninhadas inteiras podem ser perdidas devido à infestação severa por estes protozoários.
As lesões que os oocistos provocam na mucosa intestinal, originam uma solução de continuidade, facilitando a entrada de bactérias, que acabam se somando ao quadro e agravando o quadro de mortalidade.
Controle
Para se ter uma criação em boas condições sanitárias, com relação a esta e outras doenças, são necessários alguns cuidados. Primeiro, adquirir pássaros de criatórios que tenham os cuidados sanitários adequados. Não dispensar, em hipótese alguma o período de quarentena, antes de introduzi-los juntos às outras aves e realizar, durante este período, exame parasitológico das fezes. Realizar periodicamente no criatório exames de fezes. Procurar fornecer água e alimentos de boa qualidade. Manter a higiene das gaiolas ou viveiros e limpeza de comedouros e bebedouros. A qualquer alteração no comportamento dos pássaros procurar uma ajuda especializada.
A coccidiose é uma doença-parasitária-infecciosa das aves causada por um microorganismo unicelular (protozoário) que ataca tanto aves domésticas quanto aves silvestres. Esse microorganismo pertence à família Eimerilidae. Neste família os parasitas que acometem mais frequentemente as aves pertencem aos gêneros Eimeria e Isospora.
Ciclo Vital
O ciclo vital desses parasitas é realizado parte no epitélio das células intestinais e parte fora do organismo da ave. Estes ciclos podem ser diretos, envolvendo um único hospedeiro, ou indireto, envolvendo a existência de mais de um hospedeiro.
A transmissão dos coccídios dá-se geralmente de um indivíduo a outro através de alimentos ou água contaminada por fezes que contenham formas infectantes desses agentes ou, simplesmente pela presença de outra ave infectada no mesmo ambiente (transmissão aerógena). Essa contaminação constitui problema ainda, quando temos um grande número de animais da mesma espécie alojados juntos, na mesma gaiola ou viveiro ou ambiente. Por esta razão animais silvestres, no seu ambiente natural apresentam menos problemas de infestação por coccidia do que aves criadas em condições diversas do seu ambiente natural.
Expondo de uma maneira resumida o ciclo vital desse parasita, vemos que ele é composto por três fases distintas. Na primeira, que ocorre fora do organismo, o oocisto, presente nos alimentos, forração de fundo de gaiola ou água contaminadas, sofre um processo de maturação chamado esporulação. Nesta fase, dentro de casa oocisto desenvólvem 4 esporocistos, no caso de Eimeria e 2, no caso de Isospora, contendo esporoítos no seu interior. Nesta fase, o oocisto torna-se uma forma infectante que, quando ingerida e pela ação de enzimas torna-se infectante pela liberação dos esporozoítos.
As duas fases que se seguem correspodem à multiplicação e infecção das células do epitélio intestinal, gerando novas formas infectantes, que também serão liberadas, através das fezes, para o meio ambiente, infectando outras aves. É durante esse processo que ocorrem as lesões no epitélio instestinal, que ocorrem as manifestações clínicas descritas abaixo.
O sistema imune ou de defesa do organismo animal apresenta um papel de grande importância nesta doença. Na maioria das espécies, as infestações de grau leve a moderado estimulam o desenvolvimento de uma resistência para infestações posteriores. Esta imunidade tem uma duração e grau variado entre as espécies de aves. Os animais mais velhos, se comparados aos mais novos, apresentam um grau maior de imunidade em relação a estes, como consequência de infestações anteriores. Ainda, as aves mais velhas podem atuar como fontes de infecção na criação, já que podem apresentar a infecção, não desenvolvendo a doença, eliminando oocistos e transmitindo-os mais jovens.
Diagnótico
O coccidiose nas aves pode ser diagnosticada de duas maneiras. A primeira é pela observação das aves na criação. O que se vê primeiro é uma alteração no seu comportamento. As aves que estão acometidas são principalmente as mais jovens, com idade à partir de 2 meses. Estas mostram-se apáticas, com diminuição da ingestão de sementes e emagrecimento. A região da cloaca pode se mostrar "empastada". No fundo da gaiola vêem-se fezes aquosas, algumas vêzes com manchas de sangue. Esse quadro, quando muito agudo, geralmente é seguido de morte.
Outra maneira de se diagnosticar é através de exame parasitológico de amostras de fezes frescas, colhidas do fundo da gaiola. No exame microscópio observam-se formas evolutivas de Eimeria ou Isopora, em quantidades variadas, conforme o grau de infestação.
À necropsia, a nível de duodeno, observa-se espessamento de mucosa, por vezes hemorragias. Também podem ser vistas hemorragias no ceco. O conteúdo intestinal encontrase líquido e, ao longo do trato intestinal observam-se sementes não digeridas. O exame microscópico da mucosa instestinal através de raspado ou cortes histológicos, revela fonnas evolutivas de Eimeria.
A nível de criatório, este quadro pode ser encontrado generalizado ou localizado em algumas gaiolas. Ninhadas inteiras podem ser perdidas devido à infestação severa por estes protozoários.
As lesões que os oocistos provocam na mucosa intestinal, originam uma solução de continuidade, facilitando a entrada de bactérias, que acabam se somando ao quadro e agravando o quadro de mortalidade.
Controle
Para se ter uma criação em boas condições sanitárias, com relação a esta e outras doenças, são necessários alguns cuidados. Primeiro, adquirir pássaros de criatórios que tenham os cuidados sanitários adequados. Não dispensar, em hipótese alguma o período de quarentena, antes de introduzi-los juntos às outras aves e realizar, durante este período, exame parasitológico das fezes. Realizar periodicamente no criatório exames de fezes. Procurar fornecer água e alimentos de boa qualidade. Manter a higiene das gaiolas ou viveiros e limpeza de comedouros e bebedouros. A qualquer alteração no comportamento dos pássaros procurar uma ajuda especializada.
PEQUENO DICIONÁRIO DA CANARICULTURA
ALELOS
Genes em que se designam os caracteres
ANILHA
Abraçadeira inviolável para controle de criação
AUTOSSOMAL
Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal
CAROTENO
Pigmento de cor laranja ou vermelha
CATEGORIA
Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem
CLOACA
Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.
CONSANGÜINIDADE
Parentesco de sangue materno ou paterno
CROMOSSOMO
Segmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser
DILUIÇÃO
Efeito do enfraquecimento da cor original
DIMORFISMO
Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas
DOMINANTE
Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo
EUMALANINA
Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias)
FATOR
Elemento que concorre para o resultado de uma mutação
FENÓTIPO
Características externas e visíveis de um indivíduo
FEOMALANINA
Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas
GAMETA
Célula sexual do macho ou da fêmea
GENÉTICA
Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidas de uma geração para outra
GENE
Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários
GENOTIPO
Constituição genética interna do indivíduo
HETEROZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos diferentes
HÍBRIDO
Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária)
HOMOZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos idênticos
INO
Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho)
INTENSO
Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas
LINHAGEM
Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada
LIPOCRÔMO
São pigmentos de origem lipídica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente)
MELANINA
Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons
MUTAÇÃO
Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores
MOSAICO
Canário de lipocrômo restrito em áreas específicas da plumagem )máscara facial, ombros, uropígio e peito)
OXIDAÇÃO
Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo
PAULISTINHA
Denominação dada ao ágata mosaico, em função da semelhança de seu desenho dorsal com as listras da bandeira paulista
PIGMENTAÇÃO
Coloração através de substâncias
PENUGEM
Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.
QUISTOS
Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formação de bolas (caroços)
RECESSIVO
É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo
REMIGES
Penas grandes das asas
RETRIZES
Penas do rabo
ROLLER
Canário de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto
SÉRIE
Agrupamento de cores quanto as características lipocrómicas e melanicas semelhantes
SEXO-LIGADO
Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X"
SCHIMELL
Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso
SIRINGE
Órgão interno do pássaro responsável pelo canto
SUBPLUMAGEM
São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas
TIPO
Avaliação da quantidade de melânina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina
TETRIZES
Penas que recobrem todo o corpo do canário
UROPÍGIO
Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias
VARIEDADE
Refere-se à cor de fundo do canário
Genes em que se designam os caracteres
ANILHA
Abraçadeira inviolável para controle de criação
AUTOSSOMAL
Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal
CAROTENO
Pigmento de cor laranja ou vermelha
CATEGORIA
Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem
CLOACA
Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.
CONSANGÜINIDADE
Parentesco de sangue materno ou paterno
CROMOSSOMO
Segmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser
DILUIÇÃO
Efeito do enfraquecimento da cor original
DIMORFISMO
Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas
DOMINANTE
Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo
EUMALANINA
Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias)
FATOR
Elemento que concorre para o resultado de uma mutação
FENÓTIPO
Características externas e visíveis de um indivíduo
FEOMALANINA
Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas
GAMETA
Célula sexual do macho ou da fêmea
GENÉTICA
Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidas de uma geração para outra
GENE
Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários
GENOTIPO
Constituição genética interna do indivíduo
HETEROZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos diferentes
HÍBRIDO
Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária)
HOMOZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos idênticos
INO
Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho)
INTENSO
Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas
LINHAGEM
Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada
LIPOCRÔMO
São pigmentos de origem lipídica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente)
MELANINA
Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons
MUTAÇÃO
Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores
MOSAICO
Canário de lipocrômo restrito em áreas específicas da plumagem )máscara facial, ombros, uropígio e peito)
OXIDAÇÃO
Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo
PAULISTINHA
Denominação dada ao ágata mosaico, em função da semelhança de seu desenho dorsal com as listras da bandeira paulista
PIGMENTAÇÃO
Coloração através de substâncias
PENUGEM
Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.
QUISTOS
Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formação de bolas (caroços)
RECESSIVO
É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo
REMIGES
Penas grandes das asas
RETRIZES
Penas do rabo
ROLLER
Canário de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto
SÉRIE
Agrupamento de cores quanto as características lipocrómicas e melanicas semelhantes
SEXO-LIGADO
Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X"
SCHIMELL
Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso
SIRINGE
Órgão interno do pássaro responsável pelo canto
SUBPLUMAGEM
São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas
TIPO
Avaliação da quantidade de melânina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina
TETRIZES
Penas que recobrem todo o corpo do canário
UROPÍGIO
Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias
VARIEDADE
Refere-se à cor de fundo do canário
VINAGRE DE CIDRA
Vinagre de Macã ou Cidra
O vinagre de sidra é um produto muito fácil de encontrar, qualquer supermercado, mercearia ou mesmo ervanária têm.
É um produto natural. Muitas pessoas utilizam no tempero de saladas e outros alimentados.
Quanto a parte ornitológica.
O vinagre de sidra faz o mesmo efeito que a colina. Este conte uma substancia a qual se da o nome de “coilina”.
Já se sabe que os problemas hepáticos nas aves muitas vezes são provocados por excesso de gordura no fígado, a alteração da flora intestinal (parte que protege o estômago) normal, causa frequentemente infecções intestinais.
Quanto aos benefícios para as aves são vários.
Quando as aves estão demasiado gordas por norma costuma se comprar “colina” e fazer-se uma dieta de sementes.
Quase todas as sementes são ricas em gordura claro que não ceram todas as sementes, mas muitas são. As sementes ditas sementes pretas (cânhamo, nabo, níger, entre outras) são muito ricas em gordura. As aves mais gulosas se não se tiver algum cuidado acabaram por dar problemas. A ave deixa de comer todas as sementes e começa por fazer uma alimentação pouco adequada comendo só um ou dois tipos de alimentos, por norma sementes pretas.
Os primeiros sintomas visíveis a olho nu. São fadiga ao fazer pequenos voos, arfar em dias de muito calor, a ave parece muito forte, o que ate nos parece bem, pois a ave parece maior, dificuldades na criação (as copulas são falhadas) … etc.
A utilização do vinagre de sidra durante alguns períodos do ano vai resolver muitos dos problemas a que me referi entre outros.
O vinagre de sidra contem uma substancia “coilina” que é de grande consistência quando ingerida pelas aves e fixa-se nas paredes musculares internas do estômago da ave protegendo o e fazendo que este fique mais forte. Assim pode facilitar na digestão e eliminação das gorduras.
Isso pode conseguir-se com a administração de vinagre de sidra.
Modo como se deve utilizar.
Diluir uma colher cheia de sopa (10ml) por cada litro de água.
Repetir esta operação duas vezes por semana, nos outros dias água normal.
Como curiosidade. Há criadores que juntam o vinagre de sidra na água do banho das suas aves. A sua acidez tem propriedades que as aves apreciam. As plantas e frutos são utilizados na natureza por muitos animais selvagens como anticéptico para evitar muitas moléstias pragas.
O vinagre de sidra é um produto muito fácil de encontrar, qualquer supermercado, mercearia ou mesmo ervanária têm.
É um produto natural. Muitas pessoas utilizam no tempero de saladas e outros alimentados.
Quanto a parte ornitológica.
O vinagre de sidra faz o mesmo efeito que a colina. Este conte uma substancia a qual se da o nome de “coilina”.
Já se sabe que os problemas hepáticos nas aves muitas vezes são provocados por excesso de gordura no fígado, a alteração da flora intestinal (parte que protege o estômago) normal, causa frequentemente infecções intestinais.
Quanto aos benefícios para as aves são vários.
Quando as aves estão demasiado gordas por norma costuma se comprar “colina” e fazer-se uma dieta de sementes.
Quase todas as sementes são ricas em gordura claro que não ceram todas as sementes, mas muitas são. As sementes ditas sementes pretas (cânhamo, nabo, níger, entre outras) são muito ricas em gordura. As aves mais gulosas se não se tiver algum cuidado acabaram por dar problemas. A ave deixa de comer todas as sementes e começa por fazer uma alimentação pouco adequada comendo só um ou dois tipos de alimentos, por norma sementes pretas.
Os primeiros sintomas visíveis a olho nu. São fadiga ao fazer pequenos voos, arfar em dias de muito calor, a ave parece muito forte, o que ate nos parece bem, pois a ave parece maior, dificuldades na criação (as copulas são falhadas) … etc.
A utilização do vinagre de sidra durante alguns períodos do ano vai resolver muitos dos problemas a que me referi entre outros.
O vinagre de sidra contem uma substancia “coilina” que é de grande consistência quando ingerida pelas aves e fixa-se nas paredes musculares internas do estômago da ave protegendo o e fazendo que este fique mais forte. Assim pode facilitar na digestão e eliminação das gorduras.
Isso pode conseguir-se com a administração de vinagre de sidra.
Modo como se deve utilizar.
Diluir uma colher cheia de sopa (10ml) por cada litro de água.
Repetir esta operação duas vezes por semana, nos outros dias água normal.
Como curiosidade. Há criadores que juntam o vinagre de sidra na água do banho das suas aves. A sua acidez tem propriedades que as aves apreciam. As plantas e frutos são utilizados na natureza por muitos animais selvagens como anticéptico para evitar muitas moléstias pragas.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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